segunda-feira, junho 07, 2010

3D para fazer 2D...


Pitfalls of anatomical aortic valve area measurements using two-dimensional transoesophageal echocardiography and the potential of three-dimensional transoesophageal echocardiography
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European Journal of EchocardiographyVolume 11, Issue 4Pp. 369-376
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Conclusions

Two-dimensional speckle tracking analysis revealed movements of aortic annulus along its long-axis direction as well as tilting movement during the cardiac cycle. These dynamic movements might be the main cause of misalignment of the true cross-sectional view, resulting in the inaccurate calculation of anatomical AVA using 2DTEE. Volumetric 3DTEE data sets encompass the entire AV, and thus, allow the delineation of the tangential 2D cut plane at the tip of the AV cusps. Two-dimensional planimetric calculation of AVA from volumetric 3DTEE data sets is a new useful technique for measuring anatomical AVA in patients with AS.
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Although both methods showed moderate correlation with AVA by CE (r = 0.78, 0.75), mean differences were significantly smaller by 3DTEE than 2DTEE (−0.01 ± 0.25 vs. −0.17 ± 0.27 cm2, P < 0.001).
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Pesquisa acima afirma, baseado em diferenças estatísticas mínimas, que o 3D transesofágico mede melhor a área aórtica , mas usando a análise 2D!!!
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É curioso observar a "desconstrução" do 3D para um 2D que o médico consiga entender.
Acontece na tomografia de coronária, por exemplo.
Apesar de obterem uma foto 3D, essa serve apenas para a torcida, já que a análise é sempre no 2D...
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No congresso, várias fábricas de máquinas de eco alardeavam que seus 3D produziam múltiplas imagens 2D!!!
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Depois se queixam das vendas ocasionais. Quem quer comprar uma Ferrari, a preço de Ferrari, para andar a 80km/h?
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2 comentários:

  1. Anônimo8:13 AM

    Dr.José Roberto

    Preciso de alguns esclarecimentos:

    -O strain é um "software" que se agrega ao aparelho de ultra-som ou é um recurso "mecânico" dele ou do transdutor?

    -O 3D pode ser visto como um 2D em fase de aprimoramento-isto é,um 2D com um transdutor
    que insona em mais uma dimensão?

    -Na prática:vale o investimento nesta tecnologia 3D ou ela será um recurso apenas para serviÇos de grande porte,de referência?

    Grata
    Valeria Salazar Tres Rios Rj

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  2. A análise do Strain usa a imagem já capturada, no caso do Speckle, sendo um pós processamento que pode ser resumido a um software.
    A maioria dos 3D desenvolvidos é apenas um 3D de uma faixa de imagem mais "larga" que o 2D.
    Já os mais recentes, como o da Siemens, podem fazer uma reconstrução mais ampla da imagem em 3D.
    O 3D não vale o investimento necessário no momento.Só para pesquisas.
    Abraço

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