segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Ressincronização ao Eco e ao Clínico

Assessment of Systolic Dyssynchrony for Cardiac Resynchronization Therapy Is Clinically Useful

Victoria Delgado, MD, PhDJeroen J. Bax, MD, PhD
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Circulation. 2011;123:640-655
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A significant percentage of patients with improvement in clinical status do not exhibit improvement in LV systolic function or reverse LV remodeling (reduction in LV volumes).
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The subjective improvement in clinical status without improvement in LV performance may be explained in part by a placebo effect. 
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QRS duration: A cutoff value of 163 ms yielded a sensitivity and specificity of 57% and 53%, respectively..
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PROSPECT trial The vast majority of the LV dyssynchrony parameters ( echocardiography) evaluated in the study showed only modest ability to predict response to CRT.
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30% dos indivíduos submetidos à terapia de ressincronização não apresentaram benefício.
Isso é uma margem de ineficiência muito alta para uma terapia tão cara e complicada!
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E Ecocardiograma pode ajudar, algo ainda a ser provado, na seleção de pacientes mas mais ainda no entendimento da patologia e da proposta de terapia.
As causas de dissincronia devem ser levadas em conta, não podemos colocar todos os pacientes no mesmo grupo.
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Mas será que o alvo é mesmo a fração de ejeção ou o volume sistólico final?
Todos sabemos que a Diástole é quem determina a melhora clínica do indivíduo.
Não é por acaso que o volume diastólico não aumenta nos casos com ressincronização, pois a Diástole melhora.
A melhora para atividades físicas se dá por queda nas pressões de enchimento, transmitidas aos capilares pulmonares.
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Voltando nossas ferramentas novas de Strain para a Diástole, notamos o benefício.
Mas tratar disfunção diastólica é sempre dificil!
Daí a dúvida custo-benefício de um tratamento milionário.
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